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As fotos reavivam momentos, recordações tão cheias de vida e felicidade. Tento transpor todos os momentos para o agora, mas as pessoas já não são as mesmas e os caminhos do agora são tão diferentes. Há barreiras bem mais fortes que o tempo ou a distância. As VONTADES. Tudo já não faz sentido mas ó Pai é tão forte, tão presente este sentimento que quer protagonizar toda uma vida cheia de potencialidade. Aconchegasse de mansinho assim todos os dias, a toda hora, numa palavra, num silêncio, num sítio ou no vazio. Procura e explora todas as minhas fraquezas. Que são tantas. Nem sempre os dias são dias. E as noites…As noites são tão cruéis. Gasto contigo o que resta de mim, e tu… tu dificilmente saberás que ainda o passado tem em mim a morada. Não me toques mais desta maneira. Peço-te que me deixes…Preciso de baixar as defesas nem que por um dia para tomar o gosto de novo à Vida.
“Um dia…”pode já não dar, porque querido já nada é errado para mim e o medo tornou-se tão íntimo que já não o sei discernir. Quem era ela? Aquela das fotos com um sorriso radiante e marcante? Tenho saudades, necessito dela agora. Nem sabes quanto preciso. Eu vou encontrar-te mais uma vez como todas as noites, porém esta noite vou-me despedir com o beijo mais terno para assim te guardar…lá, no lugar de onde nunca saíste, que usas sem nada dar em troca. Não te intimides. Talvez “um dia” ela volte. Talvez…como começou também acabe. Talvez…

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