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Não, não sou bonita. Não, não sou corajosa. Não, não sou o que todos esperam. Mas tenho em mim uma vontade enorme de ser o que procuras. Não sei mais lutar por nada que envolva as minhas emoções. Já fui reduzida a nada, já me reduzi a mim própria a nada. Sim, fui eu que o fiz e agora entendo que não foste tu meu ex-amor. Anulei-me mas sempre tive escolha. Decidi confiar nele e não nos meus sentidos. Agora vejo que ninguém quer mais a minha felicidade do que eu.
Tenho medo de cometer os mesmos erros e de sofrer com as mesmas coisas mesmo que com pessoas diferentes. E tenho medo de me envolver com outra pessoa que não tem o mesmo cheiro nem a mesma forma de me amar. Tenho medo de cair no mesmo buraco e já não ter força suficiente para sair de lá. Tenho medo de não ter amigos realmente. De marcar os meus aniversários. De aranhas. De jardins. De comboios de Coimbra. E dele.
Deixei-te tocar dentro do meu coração, deixei-te saber as minhas preocupações. Mas talvez não saibas que o meu talvez é sim e que o meu nem por isso é não. Que contigo sinto-me muito segura, mais do que já alguma vez me senti e queria retribuir. Que tenho vontade de te contar muito de mim e de te apresentar à minha Família. Que tenho sonhado contigo e os pesadelos já desapareceram. Que sou sensitiva. Que tenho premonições também relacionadas contigo. E que tu já andaste metade da ponte e eu agora estou a empurrar-te na outra metade. Que tenho mais medo do que pode vir ou não do que de mergulhar. De estar apaixonada ou estar a criar expectativas falsas. De te perder como amigo. De esperar novamente algo que não depende de mim. Que tenho vontade de te beijar e dizer-te que arrisco perder-me outra vez mas no teu coração.

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